Festa eclética anima Natal sénior

A Junta de Freguesia de S. Sebastião brindou a população sénior com um espetáculo diversificado, que decorreu no dia 8 de dezembro, no auditório da Escola Secundária D. João II.

A festa, organizada pela Junta de Freguesia de S. Sebastião (JFSS), com o apoio da Escola Secundária D. João II e do Grupo Desportivo Independente, animou cerca de 300 seniores da freguesia, com um programa cultural eclético, com o objetivo de comemorar a época natalícia.

O presidente da Junta de Freguesia de S. Sebastião agradeceu a presença de todos e manifestou, em nome do executivo, vontade de continuar a contribuir, através do Espaço MaiorIdade (projeto de atividades regulares para a população sénior) e de outras atividades pontuais, organizadas pela junta de freguesia, para que os seniores tenham “uma vida plena de momentos de qualidade cultural, desportiva e de lazer”. Nuno Costa aproveitou o momento para agradecer igualmente a todos os trabalhadores da autarquia que colaboram na organização e execução das atividades proporcionadas.

Em representação da Câmara Municipal, o vereador Ricardo Oliveira lembrou que “no dia a dia trabalhamos, em parceria com as juntas de freguesia para assegurar que todos tenham uma melhor qualidade de vida, no âmbito das nossas competências”.

Tal como tem acontecido nas últimas edições desta festa, a abertura do espetáculo ficou a cargo da Banda Filarmónica da Sociedade Musical Capricho Setubalense que voltou a surpreender com um repertório diversificado e a participação de três convidados que abrilhantaram o evento.

Um dos participantes surpresa foi o próprio presidente da Junta de Freguesia de S. Sebastião que, além de ter atuado como membro da banda, foi desafiado a dar um contributo artístico a solo, tendo interpretado a peça musical “The Entertainer”, em clarinete. O Maestro da Banda da Capricho, Joaquim Silva, elogiou a coragem e a humildade do autarca que ingressou na associação “há pouco tempo, e tem sido incansável”.

Por sua vez, a jovem Maria Leonor e o seu saxofone tenor, acompanhados ao piano por André Lisboa, cativaram o público com uma interpretação de “Porto Sentido”, tema sobejamente conhecido de Rui Veloso. A artista setubalense Carina Martins, a última convidada especial da Banda da Capricho, não tocou nenhum instrumento, mas (en)cantou com “Amor a Portugal”, canção com letra de Dulce Pontes e Carlos Vargas e música de Ennio Morricone.

Perto do final, a banda tocou o animado meddley natalício “A Happy Winter Holiday” e o Maestro forneceu a uma dezena de voluntários do público alguns pequenos instrumentos de percussão que os participantes tocaram ao som de “Feliz Navidad”, terminando a atuação com o hino a Setúbal, “Rio Azul”.

“Esta atuação foi preparada com muito carinho”, expressou o presidente da JFSS, salientando o facto de se tratar de “músicos amadores, que fazem isto para além da sua atividade profissional, e fazem-no com muita dedicação”. Considerando que “ir a bons espetáculos é muito bom, mas se pudermos ir além do simples consumo de cultura, produzindo nós próprios algo, seja na música, no canto, no teatro, isso é verdadeiramente transformador”, o autarca incitou a população a inscrever-se na escola de música da Capricho Setubalense, que recebe alunos dos 7 aos 90 anos. Deixou ainda um apelo para que “façam chegar à Capricho documentos, fotografias ou vídeos que possam constituir memória daquela associação” e que possam integrar o arquivo que está a ser reunido.

Seguiu-se uma melodiosa atuação de Duo Encore, grupo composto por Fernando Pernas (clarinete) e José Micael (guitarra). O dueto conseguiu deslumbrar o público com um misto de temas contemplativos como Oblivion & Libertango de Astor Piazzolla e mais animados e populares como “Uma Casa Portuguesa”, mostrando a versatilidade dos instrumentos.

A festa encerrou com um convidado de honra: Manuel Maria Barbosa du Bocage. Uma vez que S. Sebastião foi a freguesia berço de Bocage, o ator setubalense José Nobre deu vida ao poeta, numa performance emocionante onde deu a conhecer, resumidamente, a conturbada vida de Elmano Sadino, ilustrando, através da sua própria obra poética, diferentes fases da sua vida e acontecimentos marcantes, desde a boémia ao cárcere, passando pela glória e terminando na miséria.

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