Cerimónia evoca Luísa Todi no seu 268.º aniversário

A cantora lírica Luísa Todi foi homenageada no passado dia 9 de janeiro, data em que se assinalou o 268.º aniversário do seu nascimento com uma cerimónia evocativa.

A tradicional deposição de flores junto à Glorieta a Luísa Todi, sita na avenida cujo nome presta homenagem à ilustre artista, deu início às comemorações, nas quais participou o presidente da Junta de Freguesia de S. Sebastião, Nuno Costa, que quis prestar o seu tributo e depositar uma coroa de flores em memória daquela que foi uma das mais célebres cantoras líricas de todos os tempos.

A cerimónia, organizada pela Câmara Municipal de Setúbal, contou ainda com a presença do vereador municipal da cultura, Pedro Pina, do presidente da LASA – Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão, Francisco Borba, bem como do representante do executivo da União das Freguesias de Setúbal, Nuno Marques.

A homenagem culminou com um concerto do tenor Carlos Guilherme, na Igreja de Jesus, integrado no ciclo Convento ConVida.

Luísa Todi, batizada Luísa Rosa de Aguiar, nasceu em 1753, na atual Rua da Brasileira, no bairro de Troino, em Setúbal, no seio de uma família pobre que cedo se mudou para a capital em busca de melhores condições de vida.

Aos 14 anos estreou-se como atriz de comédia no “Tartufo”, de Molière, e dois anos mais tarde casou-se com o violinista italiano Francesco Saverio Todi que a levou para o Porto e a iniciou nas lides do canto lírico. Seis anos depois partiram para Inglaterra onde a artista iniciou a sua brilhante carreira internacional.

Triunfou e foi aclamada nos palcos de França, Itália, Espanha, Áustria, Alemanha e Rússia. Atuou para a alta sociedade, monarcas e imperatrizes e todos se renderam à sua extraordinária voz de meio soprano, por muitos considerada a melhor de sempre.

Regressou ao Porto onde continuou a cantar até ficar viúva aos 50 anos de idade. Nas décadas seguintes e até à sua morte, em 1833, com 80 anos, nunca mais deu espetáculos e viveu quase incógnita, completamente cega e com poucas posses, numa modesta casa no bairro Alto, em Lisboa.

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