Festa de Nª Srª do Rosário de Troia conta com mais participantes

Este ano aumentou novamente a participação, tanto de campistas como de embarcações”, revelou Armando Oliveira, presidente da comissão organizadora da Festa de Nª Srª do Rosário de Troia. Uma realidade que ficou bem espelhada durante a procissão pelo areal da Caldeira, na manhã de domingo, onde desfilaram as nove imagens dos santos, acompanhadas pelos foguetes que estoiravam, pelas buzinas dos barcos atracados e pela música da banda da Charanga de Sarilhos Grandes.

Uma missa, celebrada pelo Padre Vítor Portugal, da paróquia de S. Sebastião, antecedeu a procissão. “Vimos aqui para agradecer o ano que passou e lembrar também os que estiveram connosco aqui no ano passado e que infelizmente já partiram”, afirmou, recordando particularmente o Padre Álvaro Teixeira, antigo pároco de S. Sebastião, falecido em outubro, e que mereceu uma salva de palmas dos devotos que assistiam à eucaristia.

O padre pediu à Virgem que “vele pelos seus filhos da cidade de Setúbal e que acompanhe sempre os trabalhos daqueles que têm responsabilidade de governar os destinos do povo setubalense (…) e que esteja presente nos momentos decisivos sobre o que é melhor para a cidade e para o povo”.

A celebração religiosa, assistida por centenas de pessoas, incluindo a presidente da Câmara Municipal de Setúbal e a vereadora das atividades económicas, os presidentes das juntas de freguesia de S. Sebastião e União das Freguesias de Setúbal, um representante da Capitania do Porto de Setúbal, entre outras entidades, contou também com a presença de Vítor Pinto, antigo pároco de S. Sebastião, entre 2001 e 2005. “Há 12 anos deixei esta comunidade, mas levei-a no coração”, expressou, indicando a importância da continuação do apoio das autoridades para que “a população continue a celebrar esta festa”.

Também Vítor Portugal sublinhou a importância do evento. “Esta é uma festa única no país, com características muito especiais e é graças à comissão de festas, com apenas quatro elementos, que esta festa se continua a realizar. Esperemos que continuem com a mesma força e energia para continuar e que todos contribuam para que possamos dar continuidade a esta tradição do povo ligado ao mar”.

É do trabalho voluntário dos quatro elementos da comissão de festas, apoiados por mais seis companheiros, que esta festividade renasce todos os anos. “Para fazermos esta festa temos que trabalhar, ter muita paciência e vontade”, revela o presidente da comissão, que há 25 anos é responsável pela organização do evento. Embora às vezes sinta vontade de desistir, “quando confrontado com certas situações”, Armando Oliveira diz sentir sempre uma força que o faz continuar, mas lamenta a falta de jovens interessados em organizar a festa e aos quais possa passar o testemunho.

De acordo com Armando Oliveira, não foi só a participação popular que aumentou, também os apoios financeiros e logísticos das entidades cresceram nesta edição, tanto por parte das autarquias, como das empresas, o que permitiu montar a festa, com um orçamento que ronda os 35 mil euros.

Após a procissão, seguiu-se o almoço e os divertimentos na praia e o habitual concurso de barcos engalanados. À noite, Fátima Dias animou o arraial e o baile na praia que terminou com um espetáculo de fogo de artifício à meia-noite.

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