S. Sebastião lança nova iguaria gastronómica

O “Bocagiano”, nome da mais recente criação da doçaria regional setubalense, foi lançado no passado dia 19 de julho, pela Junta de Freguesia de S. Sebastião e pela empresa “Doces Afectos”, no auditório Germano dos Santos Madeira.

Setúbal tem mais uma tentação gastronómica para adoçar o paladar da população residente e dos turistas: o “Bocagiano”, um pastel de laranja e chocolate que presta homenagem à história da freguesia de S. Sebastião e ao poeta que nasceu naquele território, mais concretamente no número 12 da rua Edmond Bartissol.

O lançamento de um doce típico de S. Sebastião era um “objetivo antigo” do executivo da Junta de Freguesia de S. Sebastião (JFSS) que pretende assim dar mais um “contributo para desenvolvimento turístico da nossa cidade”, para além das ações de requalificação e renovação do espaço público, referiu o presidente da autarquia, durante a apresentação da novidade.

“Queríamos que este doce tivesse um pouco da nossa história e considerámos que a melhor forma de o fazer era homenagear o poeta que aqui nasceu: Bocage”, que já emprestou o seu nome à atual freguesia de S. Sebastião, referiu Nuno Costa.

O apontamento do doce de laranja recorda as antigas laranjeiras que existiam espalhadas pela freguesia e o chocolate, sendo um ingrediente “universal”, representa um pouco da diversidade cultural da população deste território, onde residem muitas pessoas oriundas de África, continente onde o cacau existe em abundância.

Esta nova delícia, que nasceu da criatividade do mestre pasteleiro Domingos Cruz, vai estar disponível até 5 de agosto, na Feira de Santiago, no stand da empresa “Doces Afectos”. O “Bocagiano” pode também ser encontrado no Moinho de Maré da Mourisca, na Casa da Baía e, eventualmente, em algumas pastelarias e coletividades da cidade.

Como “os olhos também comem”, o doce vem embalado de forma apelativa e com um brinde impresso: um poema do poeta de Elmano Sadino, que será substituído por um diferente a cada mil exemplares. “Julgo que vai ser um sucesso e contribuirá para o desenvolvimento da nossa gastronomia e para a divulgação da nossa freguesia”, manifestou o presidente da JFSS.

O autor do pastel, que aceitou, há cerca de um ano, o desafio lançado pelo executivo da freguesia, desvendou alguns dos preceitos da confeção desta iguaria de sabor agridoce. Sob o olhar atento dos membros do executivo da JFSS, funcionários, populares e jornalistas, Domingos Cruz, profissional de pastelaria há mais de meio século, estendeu e amassou a pasta que abraça o recheio deste pastel. Farinha, água, banha de porco, açúcar e sal são os elementos que compõem a massa que “tem que secar durante 24 horas, antes de ir ao forno”, para garantir que fica estaladiça, explicou o pasteleiro.

No final da apresentação, todos tiveram a oportunidade de provar (e aprovar) o “Bocagiano”, sendo que ficou “no ar” a reclamação de um guloso mais faminto acerca do tamanho do pastel, mas como as melhores coisas da vida vêm em embalagens pequenas – que o diga a nossa petinga, o protesto não foi mais do que um sentido e merecido elogio.

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