Associação das Coletividades distingue Junta de Freguesia A Associação das Coletividades do Concelho de Setúbal (ACCSet) celebrou o seu 3º aniversário no dia 26 de julho, numa cerimónia onde entregou mais de 30 distinções e galardões a dirigentes e entidades cujo trabalho enaltece o movimento associativo. Exemplo disso foi a distinção “Associativismo na Informação Autárquica”, atribuída à Junta de Freguesia de S. Sebastião (JFSS).
O “particular empenho no apoio e informação sobre o movimento associativo e a mobilização dos seus fregueses, e não só, para a participação nas iniciativas e na vida interna das associações coletivas” foram as justificações apresentadas pela ACCSet para a atribuição do reconhecimento à Junta de Freguesia de S. Sebastião.
Após receber o diploma, entregue durante a cerimónia de aniversário da associação, que decorreu no Espaço dos Sentidos da Feira de Sant’Iago, o presidente da JFSS referiu que a divulgação das iniciativas do movimento associativo no portal da autarquia, bem como noutros meios de difusão de informação próprios da Junta de Freguesia, integram uma decisão do executivo de colocar esses instrumentos ao serviço das associações e coletividades da freguesia que “constituem os nossos principais parceiros, para além da Câmara Municipal e das juntas de freguesia do concelho”.
Agradecendo a distinção, Nuno Costa considera que “quanto mais participadas forem as atividades das associações e quanto mais força tiver o movimento associativo, melhor será a nossa freguesia e o nosso concelho”. O autarca congratulou ainda a ACCSet por todo o trabalho que tem feito em prol da união do movimento associativo.
A Associação das Coletividades do Concelho de Setúbal entregou outras distinções, nomeadamente “Parceiro do Ano” à Câmara Municipal de Setúbal, “Comunicação Social”, à Rádio Jornal de Setúbal e “Reconhecimento a Título Póstumo” em homenagem a Amadeu Estanislau, Carlos Zuzarte e Júlio Adrião.
Foram igualmente distribuídos os galardões “Instrução e Arte”, por Pedro Marquês de Sousa e Carlos dos Anjos; “Reconhecimento e Homenagem”, entregue a Augusto Flor, da Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto; Diamantino Estanislau e Carlos Branco, ambos da Federação das Coletividades do Distrito de Setúbal; e ainda a Nuno Soares, atual presidente da direção do Grupo Desportivo “Os Amarelos”, cargo que acumula como voluntário com a presidência da Assembleia-Geral da Associação das Festas Populares de S. Sebastião e da direção da Associação dos Acordeonistas de Portugal. O dirigente, que conta já com 30 anos de dedicação ao movimento associativo, foi ainda distinguido pelos seus colegas de direção da ACCSet com um diploma de agradecimento.
“Valor e Mérito” foi o prémio atribuído a Danilo Ferreira, Campeão Europeu de Andebol Adaptado e Diretor Desportivo da Seleção Nacional; tal como a António Abreu Pereira (S. Domingos F.C.); António Carvalho (CCD Brejos de Azeitão); João Palongo (S.R.M. União Setubalense); Henrique Martins (UDR Casal Figueiras); Pedro Patas (NRD Ídolos da Praça); Álvaro Tavares (CCR Francisco Rodrigues Lobo/ CDR Águias de S. Gabriel); e Francisco Picanço (CR Palhavã).
A Associação dos Acordeonistas de Portugal foi galardoada com o prémio de “Mérito Associativo” e o galardão de “Reconhecimento Associativo” foi distribuído por Mário Faria (VFC); Conceição Correia (S. Domingos F.C.) e Madalena Lopes (ACCSet/Associação das Festas Populares de S. Sebastião). Bruno Vigário (NRD Ídolos da Praça); Fernando Tomé (VFC época 1965/66); Hélio de Sousa (CCD Brejos Azeitão época 1980/81); Mário Narciso (VFC época 1968/69); e Paulo Catarino (Grupo Desportivo e Recreativo 1º de maio época 1988/89) foram brindados com o prémio “Valor e Exemplo”.
O programa comemorativo do terceiro aniversário da Associação das Coletividades do Concelho de Setúbal incluiu a apresentação do Guia de Boas Práticas para os Arquivos das Associações de Cultura, Recreio e Desporto, um manual de consulta, elaborado para responder às principais dúvidas sobre a gestão dos arquivos associativos. “É importante saber conservar a história da comunidade, da região e do país”, referiu Joaquim Escoval, da Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto que apelou a que as coletividades criem condições para disponibilizar os seus arquivos para consulta, contribuindo para “facilitar esse conhecimento à população”.
