Os executivos da Junta de Freguesia de S. Sebastião e da Câmara Municipal de Setúbal iniciaram, na semana passada, uma ronda de visitas pelas escolas da freguesia, para apurar as necessidades e encontrar as melhores soluções.

Este acompanhamento é a melhor forma para “perceber junto da comunidade quais são efetivamente as necessidades e programar a sua resolução ao longo do ano letivo”, considera o presidente da Junta de Freguesia de São Sebastião, Nuno Costa.

O autarca recordou que no ano passado, a Junta de Freguesia fez um investimento de cerca de 200 mil euros nas escolas que “permitiu resolver muitas questões”, embora este seja um processo que requere “acompanhamento permanente pela intensa pressão a que os edifícios estão sujeitos diariamente”.

A importância da transferência de competências do município, que canaliza para as juntas de freguesia os meios e recursos necessários para a realização deste trabalho, foi destacada por Nuno Costa como uma mais-valia. “Toda a comunidade fica a ganhar com esta perspetiva de proximidade em que há mais entidades a olhar, a pensar e a resolver problemas. Isto acelera a resolução de problemas e temos o nosso parque escolar inteiramente requalificado, o que para nós é um orgulho.”

A vice-presidente do município, Carla Guerreiro, explicou que “queremos que a comunidade educativa sinta também que a câmara e a junta de freguesia acompanham toda a atividade desenvolvida pelas escolas”.

As autarquias prepararam o arranque do ano letivo com um conjunto de intervenções nas escolas do concelho, mas “há sempre necessidade de pequenas manutenções e reparações, porque são edifícios com uma intensa utilização que provoca um grande desgaste”, referiu a edil.

A transferência de competências do Governo para os municípios em matéria de educação reforçou a necessidade de “uma maior proximidade”, uma vez que, frisou Carla Guerreiro, a Câmara Municipal ficou com a responsabilidade de gestão de todo o pessoal não docente, dos refeitórios e da manutenção dos edifícios.

Nesta ronda de visitas, que já passou pelas escolas básicas do Bairro Afonso Costa, do Bairro Humberto Delgado, dos Pinheirinhos, do Monte Belo, Luísa Todi, da Bela Vista e Básica e Secundária Ordem de Sant’Iago, a comunidade educativa transmitiu questões que vão da necessidade de pequenas reparações e de adaptação de equipamentos nas casas de banho ou nas salas de aulas às preocupações relacionadas com a escola inclusiva.

Fonte: CMS