Junta de Freguesia solidária com trabalhadores da Lauak

O Presidente da Junta de Freguesia de S. Sebastião marcou presença num protesto dos trabalhadores da fábrica de Setúbal da Lauak, contra o despedimento coletivo avançado pela empresa, demonstrando a solidariedade da autarquia para com a luta pela manutenção dos postos de trabalho.

Os trabalhadores concentraram-se junto às instalações da Lauak, sitas na Estrada Vale da Rosa, no dia 25 de junho, para protestar contra o processo de despedimento coletivo que a administração daquela multinacional da indústria aeronáutica colocou em marcha, face à alegada falta de encomendas. Em causa estão 164 postos de trabalho dos 531 existentes na fábrica de Setúbal.

Nesse plenário, organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul (SITE Sul/ CGTP-IN), o presidente da Junta de Freguesia de S. Sebastião dirigiu-se aos trabalhadores para lhes comunicar que a autarquia está solidária para com a sua luta. “Estamos aqui para vos dizer que a vossa luta é inteiramente justa e estão criados os mecanismos que podem ser utilizados para proteger o vosso emprego, com a solidariedade de todos, é essa a sociedade que nós queremos. Lutem pelos vossos empregos, têm a nossa solidariedade!”, expressou Nuno Costa.

O autarca considera que o lay-off poderá ser uma alternativa mais justa, criada exatamente para situações semelhantes de quebra de produção, alegando que essa é uma medida que protege o emprego e a economia do país. “O dinheiro dos nossos impostos deve servir para proteger o emprego, a nossa economia e a sobrevivência coletiva”, referiu.

Luís Leitão, da União de Sindicatos de Setúbal, defende igualmente que se devem procurar alternativas ao despedimento coletivo, nomeadamente o regime de lay-off, suspendendo os contratos ou reduzindo o período normal de trabalho. “Se há uma quebra de produção de cerca de 20 por cento e se a empresa estima que daqui a um ano a situação esteja regularizada, porque é que não se opta pelo lay-off?”, questiona o sindicalista.

No seguimento das reivindicações pela anulação do processo de despedimento, está convocada uma manifestação no próximo dia 3 de julho, junto ao Instituto da Segurança Social, com uma marcha de protesto até ao Instituto do Emprego e Formação Profissional.

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