Mais de uma centena de pessoas participaram na habitual Caminhada do Dia Internacional da Mulher, atividade que se realizou no dia 5 de março, promovida pela Junta de Freguesia de S. Sebastião, União de Freguesias de Setúbal e Câmara Municipal de Setúbal, em cooperação com o Movimento Democrático de Mulheres (MDM), a Associação de Atletismo Lebres do Sado, o São Domingos Futebol Clube e a Associação Columbófila de Setúbal.
A ação, inserida no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Mulher, iniciou-se pelas 10 horas em dois pontos diferentes do concelho, um na freguesia de S. Sebastião e outro no território da União das Freguesias de Setúbal, com encontro de todos os participantes junto à Igreja de Santa Maria da Graça para a tradicional foto de grupo.
Os caminhantes, sempre guiados pela “Lebres do Sado”, seguiram depois para o Jardim de Palhais para um momento de reflexão e convívio, no qual os autarcas sublinharam o significado daquela ação e da data, que se comemora anualmente a 8 de março.
O presidente da Junta de Freguesia de S. Sebastião manifestou a sua “grande satisfação por nos voltarmos a juntar, após um interregno no ano passado, para realizar esta caminhada que simboliza o caminho de luta que precisamos fazer diariamente, no sentido de irmos conquistando direitos, eliminando discriminações e combatendo violências. Estamos aqui para chamar a atenção para a problemática da desigualdade de género e lutar por uma sociedade mais justa, mais solidária, e mais fraterna onde homens e mulheres têm os mesmos direitos”.
Carla Guerreiro, vice-presidente da Câmara Municipal de Setúbal, para quem a caminhada do Dia da Mulher é “uma marca da tolerância e da solidariedade”, destacou que “nunca é demais comemorar este dia e aproveitar para lembrar às gerações mais novas que hoje temos que continuar a lutar para fazer valer os nossos direitos e liberdades”.
A mesma mensagem foi salientada por Rui Canas, presidente da União de Freguesias de Setúbal: “É importante continuar a lutar e a defender os direitos conquistados porque nada é seguro!”.
Por seu lado, Joana Tomé, representante do MDM – Movimento Democrático de Mulheres, manifestou solidariedade para com as mulheres em zonas de guerra e apelou à paz, sem a qual “não há igualdade”, disse, considerando que “a guerra viola de forma particularmente brutal os direitos das mulheres e dos povos. Acreditamos que a única solução a favor da paz é o desarmamento, a diplomacia e a cooperação entre os povos”.
As alocuções culminaram com uma largada de pombas, simbolizando a paz, seguida de um lanche convívio entre os participantes.