“Cravos da Glória” apresentado e oferecido a alunos

A autora Cristina Fernandes e o presidente da Junta de Freguesia de São Sebastião, Nuno Costa, lançaram simbolicamente, nos dias 18 e 21 de abril, o livro “Cravos da Glória”, junto de alunos de três turmas do 1.º ciclo do ensino básico da freguesia, iniciativa que se insere nas comemorações do 50.º aniversário da Revolução dos Cravos.

“Esta é uma história para explorarem em casa e na escola”, referiu Nuno Costa que ofereceu o livro de ilustrações, que aborda a temática do 25 de Abril de 1974, a cerca de 70 crianças do 3.º ano do ensino básico das escolas de Monte Belo, da Azeda e do Peixe Frito. Ação que irá abranger todas as turmas dos 2.º, 3.º e 4.º anos do ensino básico de São Sebastião, ao longo dos próximos dois anos letivos.

“Às vezes as iniciativas de comemoração do 25 de Abril são pensadas para os adultos e a Junta de Freguesia quis criar algo para o público mais jovem”, revelou o autarca, indicando que a publicação lançada pela autarquia se enquadra no programa de comemorações do 50.º aniversário da revolução, que decorre até 2025. “O marco dos 50 anos é tão importante que se decidiu comemorar durante mais tempo, e em Setúbal vão acontecer várias iniciativas”, explicou, convidando os alunos a participarem nas atividades com os seus pais.

As crianças, com idades entre os 8 e os 9 anos, mostraram-se entusiasmadas com o livro que começaram de imediato a folhear, enquanto ouviam Cristina Fernandes, autora do argumento e das ilustrações, a apresentar as personagens e a história.

“Cravos da Glória” dá a conhecer a avó Glória, florista de profissão, que representa todas as pessoas que viveram antes do 25 de Abril, e o seu neto Zé que, com apenas uma década de existência, não conhece bem o que significou a revolução de 25 de Abril e como viviam os portugueses antes dessa data.

“Antes do 25 de Abril faltava muita coisa, mas qual era a principal?”, questionou a autora às crianças que de forma categórica responderam: “Liberdade!”. Cristina Fernandes relatou que, no tempo da avó Glória, “não podíamos dizer o que pensávamos”, “as pessoas viviam com medo de serem presas e torturadas”. Além disso, viviam com dificuldades e “havia muita fome”. “Sabiam que nem todas as crianças podiam andar na escola e muitas tinham de ir trabalhar?”, revelou, para espanto dos petizes.

A autora encorajou as crianças a usar cravos vermelhos para comemorar “esta revolução muito especial que nos trouxe a liberdade” e convidou-as a lerem o livro, que contou com revisão textual e histórica de Diogo Ferreira, e a partilharem a história com os amigos.

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